quarta-feira, 23 de abril de 2014

     

Amar é não impor condições. É ser livre para ser feliz mesmo sentindo-se , de vez em quando, aprisionado. É entrega generosa. Não se amesquinha, porque amar é a escolha de fazer o outro feliz. É comprometer-se sem garantias, deixando de lado a covardia. É tornar-se, na agonia, indigente da vida. Amar é tesão pela pele do outro. É descobrir novas posições na cama. É troca de saliva. Suores e gozo. Intimidade desejada. É encontrar serenidade em meio aquele aperto no peito que dá pelo medo da perda. Quando o amor deixa de ser espontâneo e ao invés de somar, subtrai, faz cálculos, soma para depois dividir, funde a cabeça, tenta encontrar as respostas exatas, deixa de ser AMOR para virar matemática. Amor é subjetividade e a matemática é pragmática.


                               Quem quer se dar pela metade, não merece ter você por inteiro.....

sou tango fora do compasso carro sem direção boteco sem cerveja corpo sem tesão desejo sem vontade violão sem cor...