quinta-feira, 20 de setembro de 2007


Chove


Chove, chove sem parar

Na terra , no ar,

Em todo lugar


Chove nos verdes campos

Que um dia passei

A vagar....


Chove sem perdoar..

Sem Ter um tempo

Para parar....


Que calamidade !

Morre gente, desce chão

Perde-se tudo em vão


Chove com tanta força

E vai acabando com tanta coisa

Que fico inconformada


Eu sei, a chuva é importante,

Mas esta....é tão desgastante

Senhor, faça esta chuva parar


Meus irmãos estão ficando sem lar !

domingo, 9 de setembro de 2007




Mãos
No meu corpo em brasa
Me faz incendiar
Na brisa leve que passa
Quero mais é amar....
Amar o contorno
do rosto
Amar...
a onda do mar....
Amar a pedra
que gasta...
Os dedos longos....
amar...
Amar as mãos do artista
Que deixa no corpo uma pista
Esculpe versos na carne
Leve é sua poesia....
Errante seu andar











Perdoa a falta de jeito
quando encontro você.
Perdoa
se tropeço nas pernas,
e faltam palavras pra dizer
Perdoa o excesso
de ternura
que me faz ficar
meio burra
E num acesso de frescura
Não sei o que fazer
Perdoa a minha falta de tato
e o constrangimento
insensato
se viro
bicho do mato
Perdoa a insensatez
até mesmo
a estupidez,
quando age o coração
é assim mesmo
faz perder a razão
Perdoa se sinto desejo
E me vejo
cheia de tesão
no labirinto desse amor
que é um vulcão
Perdoa
meu coração
que caiu nas garras
da paixão


sou tango fora do compasso carro sem direção boteco sem cerveja corpo sem tesão desejo sem vontade violão sem cor...